segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Príncipe

O príncipe (Pyrocephalus rubinus) é uma ave passeriforme da família Tyrannidae.
Recebe outros nomes comuns, além de príncipe. Na região pantaneira recebe o nome comum de Barão do Melgaço e indica a chegada próxima à festa de São João, no final de junho, quando é mais notado. Podendo ser chamado ainda no município de Barão de Melgaço, assim como na maioria do Pantanal (Poconé, Cáceres) como são-joãozinho. É popularmente denominado de “Sangue de boi” no sul do brasil, assim como “verão” no extremo sul do Brasil, indicando a chegada, por lá, no período em que o tempo esquenta, após o inverno.
Pyros é fogo em grego, e cephalus é cabeça (latim); rubinus, deriva de rubi, a pedra preciosa vermelha. O nome significa “cabeça de fogo rubi”, intimamente relacionado a coloração vermelha da espécie.

Características: O macho, em plumagem de reprodução, é inconfundível. O vermelho vivo da parte ventral contrasta com o dorso escuro. Atrás dos olhos, uma linha escura reforça o contraste e torna-o único. Na fêmea, no macho juvenil e no macho adulto, entre março e julho, a plumagem da região ventral é cinza clara com estrias mais escuras. Barriga com penas levemente róseo alaranjado ou amareladas (juvenis) ou avermelhadas(adulto). A linha escura atrás dos olhos presente, com o dorso em tom escuro, embora menos contrastante do que na plumagem reprodutiva.


Distribuição e Status: São aves migratórias. No inverno, vão da região sul e sudeste do Brasil para a Amazônia e retornam na primavera-verão. São normalmente encontrados aos pares.

Ocorrências no WikiAves


Habitat: Vivem em campos e cerrados. Além das cores, destaca-se por seu hábito de pousar em galhos expostos, cercas e fios. Ocupa os ambientes abertos, desde campos, praias de rio com arbustos até cerrado e bordas de vegetação florestal. Não penetra em áreas com adensamento de vegetação. Utiliza ambientes criados pelas mãos humanas, sendo notável e jardins e parques urbanos. Ainda pode ser observado na periferia de cidades.
Reprodução: Se reproduzem na primavera ao retornarem da migração. O ninho tem forma de tigela chata e é revestido por raízes e musgos, e no interior contém painas e lãs. Colocam de 4 a 5 ovos. No período reprodutivo, o macho adquire coloração vermelha da plumagem, e após a reprodução ele adquire penas marrons, características do descanso sexual. São chamadas popularmente de verão, pois são residentes do verão. No período reprodutivo o macho voa adquirindo aspecto de uma borboleta e nessa ocasião canta bastante.
Alimentação: Alimentam-se de insetos capturados no ar ou no solo. Daí retornando ao poleiro favorito. 
Para saber mais: Príncipe
Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, próximo a Mata de Restinga na Trilha das Dunas, Trilha do Talhamar e Trilha das Figueiras e Ponta Sul do parque.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

ESCLARECIMENTO SOBRE AS INSCRIÇÕES PARA MINICURSOS

Após a pré-inscrição no minicurso, o inscrito deverá efetuar o pagamento e mandar o comprovante de depósito bancário com o numero do CPF para o email: gabinete.tavares@via-rs.net

Maiores informações: (51) 3674-1415 – com Roberta


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Viuvinha-de-óculos

A viuvinha-de-óculos é uma ave passeriforme da família Tyrannidae
Características: Mede de 13 a 16 centímetros. O macho apresenta extensa área nua ao redor dos olhos.


Distribuição e Status: Ocorre no Rio Grande do Sul. Também é encontrado de Santa Catarina até o Rio de Janeiro e no oeste do Mato Grosso.
Movimentos migratórios foram registrados na Argentina e no sudoeste do Paraguai, na fronteira com o Brasil, assim como fazem outros pássaros migratórios durante o inverno austral. 

Ocorrências no WikiAves


Habitat: Habita os banhados, brejos, juncais e taboais litorâneos.
Reprodução: Durante o acasalamento, o macho exibe-se em voo sobre áreas abertas.
Alimentação: Captura insetos ficando próximo ou sobre o solo, e corre sobre bancos de lama.

Para saber mais: Viuvinha-de-óculos
Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, na Trilha das Dunas, Trilha do Talhamar e Trilha das Figueiras.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

COMUNICADO DE ALTERAÇÃO DE MINICURSO



Comunicamos que o minicurso Introdução à Fotografia de Natureza foi substituído pelo minicurso Diversidade, Métodos de Captura de Aves Aquáticas e Birdwatching no RS, que será ministrado pela Bióloga Gislaine Disconzi, Coordenadora do Censo Neotropical de Aves Aquáticas CNAA/Brasil.

Os inscritos no minicurso Introdução à Fotografia de Natureza receberão um comunicado sobre a alteração.

Atenciosamente,

Coordenação do 10º Festival Brasileiro das Aves Migratórias

Cisne-do-pescoço-preto

O cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus) é uma ave anseriforme da família Anatidae. O maior inimigo dessa ave é o homem, por causa da caça predatória e das modificações ambientais. É o único cisne sul-americano.
Características: Ave de rara beleza, plumagem totalmente branca, com o pescoço e a cabeça negros. Vive em bandos e nidifica dentro das lagoas, longe das margens. Ao nascer, os filhotes apresentam penugem branco-acinzentada. Vive aproximadamente 25 anos. 


Distribuição e Status:
Sua área de ocorrência é o sul da América do Sul. 

Ocorrências no WikiAves

Habitat: Habita lagos, lagunas e pântanos. Vive aproximadamente 25 anos. É onívoro.
Reprodução: O ninho é construído pelo casal. Bota de 2 a 5 ovos que eclodem após 35 dias de incubação.
Alimentação: Alimenta-se de vegetais e invertebrados aquáticos.

Pode ser encontrado no Parque Nacional da Lagoa do Peixe, no setor do Ruivo, Véia Terra e ponta sul do parque.

Para saber mais: Cisne-do-pescoço-preto

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Quero-quero

O Quero-quero (Vanellus chilensis) é uma ave Charadriiformes da família Charadriidae.
Características: Mede 37 centímetros, peso 277 gramas. Possui um esporão pontudo, ósseo, com 1 centímetro de comprimento no encontro das asas, uma faixa preta desde o pescoço ao peito e ainda umas penas longas (penacho) na região posterior da cabeça, tem um desenho chamativo de preto, branco e cinzento na plumagem. A íris e as pernas são avermelhadas. O esporão é exibido a rivais ou inimigos com um alçar de asa ou durante o voo. Macho e fêmea são semelhantes.
Voz: “tero-tero”. Esse som é emitido dia e noite.


Distribuição e Status: O quero-quero é uma ave tí­pica da América do Sul, sendo encontrado desde a Argentina e leste da Bolívia até a margem direita do baixo Amazonas e principalmente no Rio Grande do Sul, no Brasil. Habita as grandes campinas úmidas e os espraiados dos rios e lagoas.

Ocorrências no WikiAves
Habitat: Costuma viver em banhados e pastagens; é visto em estradas, campos de futebol e próximo a fazendas, frequentemente longe d'água. O quero-quero é sempre o primeiro a dar o alarme quando algum intruso invade seus domí­nios. É uma ave briguenta que provoca rixa com qualquer outra espécie habitante da mesma campina. As capivaras tiram bom proveito da convivência com o quero-quero, pois, conforme a entonação, o grito dessa ave pode significar perigo. Então os grandes roedores procuram refúgio na água.
Essa característica faz do quero-quero um excelente cão de guarda, sendo utilizado por algumas empresas que possuem seu parque fabril populado por estas aves.
Reprodução: Na primavera, a fêmea põe normalmente de três a quatro ovos. Nidificam em uma cavidade esgravatada no solo; os ovos têm formato de pião ou pêra, forma adequada para rolarem ao redor de seu próprio eixo e não lateralmente, sendo manchados, confundindo-se perfeitamente com o solo. Quando os adultos são espantados do ninho fingem-se de feridos a fim de desviar dali o inimigo; o macho, torna-se agressivo até mesmo a um homem. Os filhotes são nidífugos: capazes de abandonar o ninho quase que imediatamente após o descascamento do ovo.
Alimentação: O quero-quero se alimenta de invertebrados aquáticos e peixinhos que encontra na lama. Para capturá-los, ele agita a lama com as patas para provocar a fuga de suas presas. Também se alimenta de artrópodes e moluscos terrestres.


Para saber maisQuero-quero
Pode ser encontrado no Parque Nacional da Lagoa do Peixe em todas as trilhas de acesso do parque.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Capororoca

O capororoca (Coscoroba coscoroba) é uma ave anseriforme da família Anatidae. Também conhecido como cisne-coscoroba ou coscoroba.
Características: Apresenta dimorfismo sexual quanto ao tamanho, sendo a fêmea menor que o macho. Mede de 90 cm a 115 cm (machos) e de 63 a 68 cm (fêmeas), os machos pesam 4,6 kg e as fêmeas 3,8 kg; a envergadura das asas é de 2 metros. Possui uma plumagem branca com a ponta das asas negras; o bico e os pés são vermelhos. O capororoca é um enigma em termos de evolução. Comparado aos seus parentes mais próximos, não pode ser classificado como ganso, pois é muito grande e de hábitos diferentes. Dessa forma, os biólogos o classificam como cisne. Pode viver até 25 anos. 


 Distribuição e Status: Ocorre na América do Sul, da Patagônia (Argentina) e Chile ao Paraguai e Brasil; no Rio Grande do Sul e Santa Catarina (no inverno chegam até a região Centro-Oeste do país). 

Ocorrências no WikiAves

Habitat: Habita lagos e pântanos e banhados próximos ao mar, com pouca profundidade e sem muita correnteza, com vegetação alta que ofereça segurança. Possui preferência por lagos de água doce, mas também vivem em água salobra. Em território nacional, podem ser vistos nas praias salgadas.
Reprodução: O ninho é grande, devido ao tamanho do animal, e é produzido individualmente ou em colônias, feito no solo sobre a vegetação alta (Com capim e o centro coberto com plumas), sempre próximo à água. A fêmea põe de 4 a 6 ovos, excepcionalmente podendo colocar até nove, e o período de incubação é de 35 dias.
Alimentação: Onívoro, alimenta-se de vegetais, insetos e pequenos animais. Para caçar, eles enfiam metade do corpo dentro da água nas margens rasas de lagos e rios.


Para saber maisCapororoca
Pode ser encontrada no Parque Nacional da Lagoa do Peixe nos banhados do Setor do Ruivo, Véia Terra, Trilha das Dunas e Ponta Sul do parque.